A história de Hanni, integrante do NJZ e única estrangeira do grupo, trouxe à tona um dilema jurídico e pessoal que expôs as dificuldades enfrentadas por artistas estrangeiros na Coreia do Sul. A artista, que possui cidadania australiana e vietnamita, viu-se em uma situação delicada após a separação do NJZ da Ador, a agência que os gerenciava. O dilema começou com a expiração do seu visto de trabalho em janeiro de 2025, colocando em risco sua permanência no país.
Inicialmente, havia uma grande preocupação de que Hanni não pudesse continuar trabalhando na Coreia, já que não possuía os documentos necessários para renovar seu visto. Esse impasse gerou discussões sobre o sistema de vistos no país, que é notoriamente rigoroso, principalmente quando se trata de artistas estrangeiros. A situação de Hanni revelou as fragilidades de um sistema legal que, por vezes, pode colocar em risco a continuidade das carreiras de artistas internacionais que buscam se estabelecer na Coreia do Sul.
A tensão aumentou ainda mais quando Park G1, um político do Partido Democrático, interveio em nome de Hani, auxiliando no processo de renovação do visto. Essa intervenção, embora tenha sido crucial para que a situação fosse resolvida, gerou um debate sobre o papel da política no mundo do entretenimento. Muitos internautas ficaram divididos entre apoiar Hani e questionar a influência de figuras políticas no caso.
Apesar de a questão do visto ter sido resolvida temporariamente, o episódio levantou críticas sobre o tratamento dado a artistas estrangeiros e as barreiras legais que eles enfrentam. Muitos fãs de Hani usaram as redes sociais para expressar apoio, destacando que a artista merecia ser tratada com mais respeito, sem a necessidade de recorrer a intervenções externas. Para eles, o caso de Hani ilustra a necessidade urgente de uma reformulação nas políticas de vistos para artistas, de forma a tornar o sistema mais acessível e menos burocrático.
O incidente também trouxe à tona as relações complicadas entre agências de entretenimento, autoridades locais e artistas, uma dinâmica que, muitas vezes, pode ser decisiva para a carreira de um artista estrangeiro. A história de Hanni tornou-se um alerta para outros artistas internacionais que desejam expandir suas carreiras na Coreia do Sul, lembrando-os dos desafios legais e da complexidade envolvida no processo de adaptação a um novo mercado. A situação, embora resolvida por enquanto, continua a ser um ponto de reflexão para o futuro dos artistas estrangeiros no país.
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