Recentemente, a Kakao, gigante da tecnologia, lançou seu mais novo atendente de IA, Canana, que utiliza a voz da famosa Wonyoung, do IVE. Essa novidade gerou um verdadeiro alvoroço nas redes sociais, deixando muitos fãs e o público em geral preocupados. A principal questão? Não está claro se Wonyoung consentiu com o uso da sua voz dessa maneira.
As preocupações são válidas, especialmente quando falamos sobre ética. Os fãs temem que isso possa abrir caminho para conteúdos falsos, como deep fakes, que podem ser prejudiciais. Essa questão é especialmente sensível na Coreia do Sul, onde já houve casos de exploração digital de mulheres, incluindo celebridades.
Foto: @for_everyoung10 — Reprodução/Instagram
Após a polêmica, a Kakao tentou mudar a narrativa, apresentando sua tecnologia de IA como uma inovação que visa melhorar a interação das pessoas com serviços. O CEO da Kakao enfatizou a intenção de construir conexões mais pessoais. Mas será que essa explicação é suficiente para acalmar os ânimos?
É um momento de reflexão: até onde devemos ir em nome da tecnologia? A voz de uma jovem famosa não é apenas uma ferramenta; é parte de sua identidade. À medida que a discussão sobre consentimento e ética avança, fica claro que precisamos encontrar um equilíbrio entre inovação e respeito às individualidades. Afinal, a verdadeira conexão vai além da tecnologia, e envolve respeito e consentimento.
É curioso pensar em como a tecnologia avança e, com isso, surgem questões tão importantes. Esse caso exemplo disso. A gente ama a inovação, mas, ao mesmo tempo, não podemos esquecer que a voz dela é uma parte do que ela é. Usá-la sem perguntar pode parecer um desrespeito, né? E o medo de criar conteúdos falsos só deixa a situação mais complicada. Realmente, é uma situação um tanto delicada.