Parece que a Hybe, uma das gigantes do entretenimento sul-coreano, se meteu numa grande encrenca. A empresa está enfrentando uma multa de aproximadamente R$470 mil por não pagar corretamente as taxas de resíduos no ano passado. O problema? Produziram toneladas de plástico para álbuns e produtos derivados, mas “esqueceram” de relatar as vendas corretamente para o governo.
Na Coreia do Sul, as empresas que usam materiais difíceis de reciclar, como o plástico, precisam pagar uma taxa proporcional ao volume de resíduos que produzem. A taxa é calculada com base nas vendas totais e na quantidade de plástico gerado, então, quanto mais vendas e resíduos, mais a empresa paga. Como parte disso, a Hybe deveria ter relatado suas vendas para o Departamento de Meio Ambiente, que depois faz as contas das taxas de descarte.
Mas, em vez de declarar cerca de R$8 bilhões que realmente faturou, a Hybe relatou um valor muito menor, de aproximadamente R$8 milhões – um erro que causou uma grande redução na taxa que eles pagariam. Por conta dessa subestimação, a primeira cobrança foi de apenas R$564 mil. Esse “engano” só foi percebido em uma auditoria recente em 2024, embora a cobrança original tenha sido enviada em abril do ano passado.
Agora, a empresa terá que compensar o valor de R$470 mil para acertar as contas com o governo. Esse caso levanta uma discussão sobre a responsabilidade das grandes empresas no gerenciamento de resíduos e na transparência ambiental. Fica a dúvida sobre como a Hybe e outras empresas vão lidar com as exigências de descarte sustentável daqui para frente e se esse problema pode influenciar a imagem da Hybe diante dos fãs e consumidores que buscam cada vez mais consciência ambiental.